Em São Paulo
De acordo com um porta-voz da polícia citado pelo jornal "The Guardian", os estudantes foram detidos por danos ao patrimônio ou atitude ofensiva, entre outras acusações.
Mais cedo, o prefeito de Londres, Boris Johnson, havia afirmado que "uma pequena minoria abusou vergonhosamente de seu direito de protestar".
Os estudantes se reuniram diante da sede do partido governista para criticar a política de corte de gastos promovidas pelo premiê David Cameron, que afeta também o ensino superior.
Invasão e violência
Alguns manifestantes invadiram a sede do partido, no bairro de Westminster, colocaram fogo em cartazes na rua e quebraram os vidros do prédio.Sistema "mais justo"
O ministro de Universidades, David Willetts, defendeu o novo sistema de taxas, argumentando que ele será mais justo que o atual e que ajudará os estudantes mais pobres, já que o governo lhes emprestará o dinheiro da anuidade.Os estudantes não teriam que pagar nenhuma taxa inicialmente - o empréstimo de anuidade poderia ser quitado quando os formandos já estivessem ganhando um salário anual a partir de 21 mil libras, conta o ministro.
Em outros pontos da capital britânica, a manifestação convocada pela União Nacional de Estudantes (NUS) reuniu milhares de estudantes e professores universitários de forma pacífica.
De acordo com a polícia, cerca de 20 mil pessoas protestaram; os organizadores relatam presença de 50.000 manifestantes. Trata-se da maior manifestação organizada desde o início do mandato de Cameron, em maio passado.
"Os políticos parecem 'nem estar aí'. Eles deveriam pegar dinheiro das pessoas que ganham muito, que recebem salários de sete dígitos, mas não de estudantes que não têm dinheiro", declarou Anna Tennant-Siren, da Universidade de Ulster em Coleraine, na Irlanda do Norte.
Segundo informações da BBC, o piso das anuidades passaria de 3.290 libras (R$ 9 mil) para 6 mil libras (R$ 16,5 mil), e algumas universidades poderiam cobrar até 9 mil libras (R$ 24,8 mil) em “circunstâncias excepcionais”, se oferecem, por exemplo, bolsas e programas de incentivo a estudantes mais pobres.
*Com informações agências internacionais, "The Guardian" e "The Telegraph"
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