terça-feira, 30 de março de 2010

Funcionários da USP, Unicamp e Unesp farão paralisação nesta terça-feira

Funcionários da USP, Unicamp e Unesp farão paralisação nesta terça-feira

Funcionários da USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) planejam fazer nesta terça-feira (30) paralisação pela isonomia salarial entre professores e funcionários. Os trabalhadores devem fazer atos em cada uma das universidades e prometem iniciar greve, caso não haja negociação.

Em nota, o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) afirma que a quebra de isonomia ocorreu quando o Cruesp (Conselho de reitores das Universidades Estaduais de São Paulo) concedeu reajuste retroativo a fevereiro de 6% somente aos professores das universidades.

"Relembramos que, nos últimos anos, o Cruesp se negou seguidamente a atender nossas reivindicações sempre remetendo à necessidade de preservar a isonomia salarial nas universidades" , diz o sindicato.

Em 16 de março, o Sintusp havia se reunido com o novo reitor da USP, João Grandino Rodas, para discutir a quebra de isonomia. De acordo com nota do sindicato, o reitor havia afirmado que iria procurar os reitores da demais universidades para encaminhar a reivindicação. Além da isonomia, os funcionários também reivindicam a resolução de outras questões, como a demissão de Claudionor Brandão, ex-diretor do Sintusp.


Conflito

Para Magno de Carvalho, diretor de base do sindicato, esse será um ano "complicado" na USP: "Esse reitor diz que não quer conflito, mas ele já arrumou um dando esse aumento só para professores" .

A justificativa do reitor para o aumento somente para os professores, segundo Carvalho, foi a de que a universidade haveria feito uma equiparação de salários com os docentes das universidades federais. "Essa alegação é absurda. Se é para unificar [o valor dos salários], tem que unificar para todos, porque o aumento, nas federais, valeu para todo mundo", explica.

O sindicato pretende unir forças com os alunos, que reivindicam melhoria das condições de permanência estudantil: "Vamos juntar nossas forças com os estudantes e estamos prevendo que a coisa vai ser feia. Esperamos que não aconteça o que aconteceu em 2009", diz.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Em Luta pela Saúde 100% Pública e Estatal

O Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo convoca lutadores e lutadoras da saúde para unificar as lutas pela afirmação de um sistema único, público e estatal de saúde constituído, planejado, implementado e controlado de acordo com os interesses de usuários e trabalhadores. Contra a transformação da saúde em mercadoria pelo modelo privatizante de Organizações Sociais.

Para unificar as lutas é necessário o encontro:

11 de março de 2010 - 19 horas - Sintrajud Rua Antonio de Godoy, 88, 16º andar - Próximo ao metrô São Bento

Abaixo o manifesto e as entidades, organizações e movimentos que já assinaram. Faça parte e assine também - forumpopulardesaudesp@gmail.com - 73734783


Manifesto em luta para a Saúde

Se 2009 foi um ano de aprofundamentos na privatização da saúde em todo estado de São Paulo. 2010 será o ano da resistência de milhares de lutadores e lutadoras e da afirmação de um sistema único e público de saúde.

Defender a saúde é lutar pela vida. Profissionais e usuários do SUS sabem que a privatização, nas suas formas escancarada ou a miúde, não significou nenhuma melhora na oferta de serviço tampouco em condições de trabalho mais dignas. O capitalismo, na sua defesa do lucro e do consumo desenfreado, não deu respostas as necessidades e demandas da maioria da população. O desenvolvimento de tecnologias e remédios que poderiam salvar vidas deu lugar a produção de mercadorias que respondem a medos criados pela própria indústria do medicamento, fazendo sofrer a maioria da população mundial. É como se algumas vidas valessem mais que outras e umas outras não valessem nada. As mortes evitáveis na saúde é um genocídio que o capitalismo não pode evitar. Então a luta por uma saúde única e pública não é apenas uma forma de sobrevivência daqueles que dela dependem diretamente, mas também é uma forma de enfrentarmos o sistema que aproveita de tudo que é desumano.

Durante o fracasso de todos os governantes em dar respostas a destruição do planeta na recente Conferência do Clima em Copenhague, os representantes de todo o mundo falaram em responsabilidade histórica dos países ricos e emergentes diante do aquecimento global. Entretanto, esquecem-se de perguntar por onde andam as elites, essas sim responsáveis pela miséria, pelas epidemias, pelo desamparo frente as enchentes, pela anarquia do financiamento e pela desassistência na saúde.

Neste ano novo de problemas velhos, desejamos a todos coragem e rebeldia, para colocar diante da nação os interesses de trabalhadores e usuários doSistema Único de Saúde. Interesses estes que não são os mesmos das elites que se apóiam no SUS para a produção de vantagens e lucros para os grandes conglomerados hospitalares que agora se denominam Organizações Sociais OS do governo Serra, assim como as Fundações Estatais de Direito Privado do governo Federal.

Resistir também significa construir um levante. Nesse sentido, o Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo chama unidade das lutas do estado, com calendário e pauta conjunta, dialogando com a pluralidade de movimentos e formas de organização típicas da saúde, mas unindo forças para junto com a população denunciar as consequências de anos desta política de entrega do público e de submissão. Propomos de imediato o encontro de todos os interessados nessa luta e a organização cotidiana em comitês ou outras formas organizativas que possibilite uma participação ampla de todos aqueles que constatam a precarização do trabalho e suas patólogicas consequências.


Por isso defendemos!

- Contra a privatização da saúde: não às Oss e Fundações Estatais de Direito Privado! Defendemos que se dobre as verbas da saúde, financiamento esse capaz de reverter o modelo de privatização em um SUS 100% público e estatal

- Reunião para organizar esta luta conjunta no dia 11 de março


Entidades que assinam este manifesto:


Conlutas

Intersindical

Pastoral Operária

MTST

Uniafro

DCE - USP

UMPS - União dos Movimentos Populares de Saúde

Associação dos trabalhadores do Hospital Brigadeiro

Movimento de Saúde de Osasco

Sinsprev

PSTU

PSOL

Mandato do deputado estadual Raul Marcelo

Mandato do deputado federal Ivan Valente

Mandato do deputado estadual Gianazzi


Assine também este manifesto!

Fórum Popular de Saúde do Estado de São Paulo
forumpopulardesaudesp@gmail.com

terça-feira, 9 de março de 2010

CONVOCATÓRIA CAPSI - REUNIÃO C.As. e D.As. BAURU

O Centro Acadêmico de Psicologia - CAPSI- está convocando uma reunião entre os diretórios e centro acadêmicos da UNESP no dia 18 de março, quinta-feira, para troca de experências e possivel levantamento de pauta do movimento estudantil 2010 a fim de dar continuidade ao mesmo. O local é o Diretório Acadêmico César Lattes - DACEL- , ao lado do centro de idiomas do DAFAE, próximo à Atlética.

Peço aos remetentes que caso saibam de centros acadêmicos em ascendência ou, já novos centros, que lhes encaminhem este email. Especificamente, peço ao Dercy ou outro de arquitetura, que enviem para o Centro de DI, com o qual não tenho contato.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Professores da rede Estadual estão em greve!

Pessoal,

segue o link abaixo da Carta à população explicitando as razões da greve dos professores estaduais.

Carta à população