sexta-feira, 21 de maio de 2010

Grupo de discussão - terça-feira(25.05) às 17:30, pátio dos DAs

Olá, unespianos.
Conforme discussão no último CEEUB - Conselho das Entidades Estudantis da Unesp Bauru - foi decidido ser realizado um Grupo de Discussão na próxima semana a fim de se discutir a pauta de reivindicações dos estudantes!

Temos a questão da Moradia e do Restaurante Universitário, que parece não estar sendo considerada com a devida importância por parte da Direção do campus e da Reitoria. Devemos tomar alguma medida a respeito disso? Ou será que vamos correr o risco de ver as duas obras não sairem mais uma vez esse ano?

Também existe a portaria do GAC que proibe a permanência de estudantes após as 24hs no campus. Não podemos trazer congressos e eventos acadêmicos para o campus porque essa portaria barra a iniciativa por parte da organização dos alunos. Da mesma forma, não podemos realizar festas e atividades culturais após o horário estipulado.

Mas o que mais podemos reivindicar como pauta estudantil? Queremos saber o que os estudantes têm a dizer. Se você sofre perseguição por parte de professores, se a sua bolsa é insuficiente, se o valor é irrisório, se sofre assédio moral, venha trazer essas demandas para que juntos os estudantes possam dar encaminhamento e se posicionar frente a isso.
O que mais? Traga tudo aquilo que lhe aflige e vamos discutir!!!

Terça-feira(25.05) às 17:30 no pátio dos DAs. Perto da Atlética e do Centro de Idiomas.

Compareçam, estudantes!

terça-feira, 18 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Assembléia Geral dos Estudantes!!!

ASSEMBLÉIA GERAL DIA 17/05/2010
Central de salas às 17h30

SOBRE A PARALISAÇÃO DOS SERVIDORES TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS


Os Servidores técnicos e administrativos do campus da UNESP de Bauru estão quase totalmente paralisados, em função de reivindicações trabalhistas pela defesa do funcionalismo público.

De acordo com o boletim oficial do Fórum das Seis, a atitude dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (USP, UNESP e UNICAMP) nas negociações ocorridas no dia 11/05, foi “autoritária, desrespeitosa e lastimável”. Em função disso foi decidido pela greve nas 3 Universidades e um novo ato público acontecerá dia 18/05, seguido de nova negociação.

Os reitores anunciaram um aumento de 6,57% (5,07% de inflação medida pela FIPE + 1,5% de correção), sem a extensão dos 6% aos funcionários técnicos administrativos.

Segue abaixo as exigências deliberadas da Assembléia dos Servidores Técnicos e
Administrativos da UNESP de Bauru, realizada no Anfiteatro da Central de Sala de Aulas, no dia 03/05, às 14 horas:


* 5,96% (repassado aos docentes) retroativo a fevereiro aos Servidores
Técnicos e Administrativos já!

* 16% + parcela fixa já!

* Fim da perseguição política criminosa contra todos aqueles trabalhadores e estudantes que lutam em defesa do serviço público

* Exigimos também que realmente haja gratuidade ativa do ensino público com a garantia da permanência dos estudantes em moradias gratuitas e de qualidade, implementação do RU, não só restrito aos estudantes, mas também aberto aos trabalhadores. Exigimos maiores e mais condizentes investimentos em recursos para a educação pública.


Frente a esses fatos, o DACEL apóia a reivindicação dos servidores e convida os alunos dos cursos da Faculdade de Ciências a comparecer à Assembléia Geral no dia 17/05/2010, segunda-feira, no Anfiteatro da Central de Salas de Aulas, às 17h30min.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícias de Rio Claro: Basta de racismo nas Universidades!

Basta de racismo nas Universidades!

Nesta segunda-feira, dia 3 de maio, mais uma vez o racismo e o elitismo mostraram a face nas universidades brasileiras, dessa vez na UNESP de Rio Claro. Dois estudantes negros do primeiro ano da educação física e três jovens secundaristas também negros, moradores da cidade de Rio Claro, foram vítimas de um escandaloso caso de racismo em nosso campus.

Os estudantes e os jovens da cidade estavam utilizando o pólo computacional, juntamente com outros estudantes, quando um segurança da UNESP entrou na sala apontando apenas para eles perguntando se eram estudantes e o que faziam ali. Depois disse que iria chamar a polícia, deixou os outros estudantes (brancos) saírem e manteve os cinco trancados na sala por aproximadamente 40 minutos até que a guarda municipal chegasse para humilhá-los ainda mais, dizendo que na universidade acontece uso de drogas, furto e depredação, como se esses jovens fossem suspeitos. O segurança da UNESP ainda chegou a dizer para os dois estudantes que ele era autoridade ali e que eles deveriam ser da mesma “laia” que os outros três jovens. Um dos dois estudantes ligou para a polícia, mas esta se negou a ir até o local dizendo que isso poderia causar um desentendimento entre as “autoridades” e que o melhor seria que os estudantes fizessem um boletim de ocorrência, numa clara cumplicidade à GM e ao segurança racista, explicitando a serviço de quem está a “proteção do braço repressivo do Estado, o mesmo que cotidianamente persegue e mata jovens nas periferias de São Paulo a mando de Serra e no Haiti pelas tropas de Lula.

Se defendemos a punição ao segurança da UNESP frente a sua absurda atitude racista, queremos debater também a origem de tais ordens. Se fosse um fato isolado, tantos secundaristas negros, tantos jovens trabalhadores, tantos estudantes negros da UNESP não teriam relatos parecidos para nos contar ocorridos nas portarias, nos jogos de futebol aos fins de semana(que vem se tornando um ato de resistência os jovens da cidade ocuparem o campus junto com os estudantes da Unesp nesse momento de diversão, em enfrentamento com as diretorias), nas caminhadas pelo campus, nas festas, nos debates. Essas ordens vêm de quem? O elitismo da universidade pública brasileira é tamanho, que não basta à burocracia acadêmica, uma minoria de professores (que é em sua esmagadora maioria, branca), simplesmente naturalizar a presença das empresas privadas e a ausência dos jovens negros da periferia das salas de aula da universidade, é preciso retirá-los fisicamente dessa instituição pública, tirá-los de circulação, reprimi-los, TRANCÁ-LOS. É por isso que, em nosso Campus , Luiz Carlos diretor do IB, e Antônio Pião, diretor do IGCE, são também responsáveis diretos pelo absurdo caso e por todos os outros que já ocorreram em nosso campus e que foram abafados, com a conivência de ambos. Em reunião com as entidades estudantis ocorridas na última semana, ao contrário de repudiar tal caso, se apoiaram no ocorrido para justificar a necessidade de uma Universidade ainda mais fechada e repressiva, mostrando a verdadeira cara da atual estrutura anti-democrática das universidades!

Não podemos enxergar esse como um caso pontual e naturalizá-lo, como tentam nos impor dia-a-dia, já que é expressão de opressões necessárias para a manutenção da sociedade contraditória que vivemos, e de seu projeto de Universidade: a tentativa da guarda da UNESP Araraquara expulsar um estudante negro de dentro da faculdade ou o “FORA PRETOS” pichados no muro da UERJ são expressões dessa mesma contradição. Hoje o racismo em Rio Claro , ontem a homofobia na USP (estudantes da farmácia da USP através de um jornal ofereceram entrada gratuita em uma festa pra quem jogasse merda em um homossexual) e o machismo na UNIBAN (quando se persegue uma estudante por seu tipo de roupa).

Os estudantes não podem mais aceitar tal situação, e independentemente de sua cor, têm de se organizar e lutar contra o racismo e toda a forma de opressão. Esse é um ataque a toda a juventude: é necessário por de pé uma ampla campanha contra o racismo nas Universidades, basta! Chamamos ao conjunto de estudantes da UNESP, aos jovens trabalhadores e secundaristas de Rio Claro a denunciar e tornar público esse e tantos outros casos. Chamamos também, ao conjunto de funcionários e professores de nosso campus, assim como aos sindicatos, associações e organizações políticas de Rio Claro, a repudiar publicamente o ocorrido.


Basta de racismo na Unesp! Punição imediata aos responsáveis!

Pelo fim do vestibular!

Portões abertos para toda a juventude negra estudar e ocupar os espaços públicos!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Informe da assembléia dos funcionários da Unesp Bauru!

"Companheiros(as):

Segue abaixo a deliberação da Assembleia dos Servidores Técnicos e
Administrativos, realizada no Anfiteatro da Central de Sala de Aulas,
no dia 03/05, às 14 horas.
Foi aprovado que a Assembleia seria deliberativa e não organizativa
conforme tinha sido aprovado na Assembleia anterior, por entender que
tinhamos fatos novos a discutir. Segue a deliberação:

1- Paralisação no dia 11/05 e participação no Ato em São Paulo;
2- Indicativo de greve a partir do dia 12/05 se não houver avanço na
negociação do dia 11/05, entre Fórum das Seis e Cruesp;
3- Nova Assembleia no dia 12/05, às 14 horas para avaliar a negociação
e deliberar sobre o indicativo de greve.

Prezados Servidores, a sua participação neste momento é muito
importante, por isso convocamos todos a participarem da nossa
mobilização. Só com a luta vamos fazer voltar a isonomia salarial
nesta Universidade.

5,96% (repassado aos docentes) retroativo a fevereiro aos Servidores
Técnicos e Administrativos já!

16% + parcela fixa já!

Não aceitaremos migalhas, queremos o que é nosso de direito!

Servidores interessados em participar do Ato em São Paulo, no dia
11/05(terça-feira), com saída em frente a Unesp, às 8:00, favor entrar
em contato com os responsáveis abaixo.

Castelli - castelli@bauru.unesp.br - ramal 6322
Figueiredo - josefig@feb.unesp.br - ramal 6148
Rafhael - rafhael@feb.unesp.br - ramal 6406
Cristina - mcsp@fc.unesp.br - ramal 6076
Nicole - nicole.ogawa@fc.unesp.br - ramal 6076
Bene - - ramal 6325


Alberto de Souza
Coordenador Político do Sintunesp
Departamento de Educação/FC"

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Novo Boletim do SINTUNESP Bauru - Sindicato dos Servidores da Unesp

BOLETIM SINTUNESP – 28/04/2010


Hora de ampliar a mobilização!

Cruesp marca primeira negociação para 11 de maio. Fórum indica ato unificado e paralisação para o dia da reunião

Após forte mobilização no dia 15/4, é hora dos servidores da Unesp deslancharem a campanha salarial 2010


Durante a reunião desta quarta-feira, 28 de abril, o Fórum das Seis recebeu o ofício nº 5/2010, agendando reunião com a Comissão Técnica para o dia 6/5 de maio, às 14h30, e a primeira negociação para 11/5, às 15 horas. Diante disso, a indicação é que o ato unificado e a paralisação (inicialmente previstos para 6/5) sejam realizados no dia 11.
Na reunião, os informes mostram que a maior parte das assembleias já realizadas – entre os servidores de vários campi da Unesp, da USP e da Unicamp – aprovou a realização do ato e da paralisação. A indignação é grande entre os servidores e cresce entre docentes e estudantes.
A postura dos reitores até este momento tem sido de descaso com a nossa data-base. Embora o Fórum das Seis tenha solicitado que a primeira reunião de negociação ocorresse ainda em abril – por meio de seguidos ofícios enviados em fevereiro e março – os reitores levaram quase dois meses para dar retorno. A forma de exigirmos respeito à data-base e que as negociações sejam efetivas é a nossa mobilização. Por isso, o Fórum conclama as categorias a prepararem um grande ato no dia 11, deixando claro ao Cruesp que vamos lutar por nossas reivindicações.

Na Unesp
Em vários campi, os servidores já realizaram assembleias e aprovaram paralisação e ato unificado no dia 6 de maio, como estava sendo indicado anteriormente. O Sintunesp indica que, nestes campi, os companheiros discutam o remanejamento da data, direcionando os preparativos para 11 de maio.
No caso das unidades em que ainda não ocorreram as assembleias, a discussão já deve ser feita com o novo indicativo do Fórum: paralisação e ato unificado em 11 de maio, dia da primeira negociação.
O Sintunesp solicita que os Diretores de Base e militantes comuniquem os resultados das assembleias para sintunesp@uol.com.br.
No ofício nº 5, o Cruesp também informa que a negociação será realizada em São Paulo, na rua Itapeva, nº 26. Naturalmente, este também será o endereço do nosso ato público.

Próximas reuniões
O Fórum volta a se reunir no dia 4/5, terça-feira, às 13h30, em SP, para preparar a participação na reunião com a Comissão Técnica do Cruesp, marcada para 6/5.
No dia 6, após a reunião com a Comissão Técnica, as entidades voltam a se reunir para avaliação dos resultados e preparação do ato de 11/5.




Os eixos centrais da campanha salarial 2010:

Razões para que a nossa indignação cresça a cada dia é que não faltam. A iniciativa do Cruesp, concedendo um reajuste de 6% aos docentes – travestido de reestruturação da carreira – e deixando de lado os servidores, já foi um sinal claro da postura que os reitores decidiram assumir nesta campanha salarial: apostar na divisão das categorias para impor sua política de arrocho. O mínimo que se espera é que tal reajuste seja repassado aos servidores.
A resposta que devemos dar é a mobilização em torno dos 4 eixos centrais da campanha:

- Reajustes iguais para servidores técnico-administrativos e docentes, tendo como
horizonte os 16% de reposição salarial para todos, além de uma parcela fixa, que
objetiva diminuir a relação entre os menores e os maiores salários!

- Não criminalização dos movimentos sociais nas universidades
paulistas e no Centro Paula Souza!

- Permanência estudantil/gratuidade ativa!

- Mais recursos para a educação pública!