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domingo, 28 de novembro de 2010

Festival InterUnesp contra opressão!


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Notícias da Unicamp - Basta de violência sexual no campus!

Na última segunda-feira uma aluna da Unicamp sofreu uma tentativa de estupro na saída da Funcamp. Sabemos que não se trata de um caso isolado e que são recorrentes situações deste tipo dentro e fora da universidade, assim como os últimos casos absurdos de violência que vem acontecendo: o espancamento de homossexuais na Av. paulista, e em uma festa na ECA na USP, até a útima barbaridade ocorrida no InterUnesp, que foi o intitulado "rodeio das gordas".

Nós mulheres vivemos ameaçadas pelo risco eminente dessa violência. Sabemos que a superação dessa forma brutal de opressão exige transformações profundas em nossa sociedade mas, por outro lado, medidas simples e essenciais como mais seguranças (não terceirizados e sim contratados via concurso público e orientados para saber como lidar em casos de violência) em locais de risco e melhor iluminação, poderiam ser tomadas pela Unicamp para coibir alguns desses casos. Não se trata de permitir a entrada da polícia no campus ou de restringir ainda mais o acesso e uso desse espaço público, nem que estes seguranças sirvam para reprimir os estudantes e trabalhadores que se contrapõe aos interesses da reitoria, o que condenamos veementemente, mas de tomar medidas concretas que coíbam essas e outras formas de violência e opressão machista e homofóbica, para as quais a universidade infelizmente fecha os olhos. 

Exigimos medidas imediatas da universidade. A omissão é uma forma de consentimento com a violência. Uma violência que tolhe cotidianamente nossa liberdade e que mutila nossos corpos.

ATO EM FRENTE À SAÍDA DA CASA DO LAGO/FUNCAMP 
DIA 01/12, QUARTA-FEIRA, ÀS 17:30

(CONCENTRAÇÃO PRÓXIMA À CANTINA DO IFCH ÀS 17H, E CAMINHADA ATÉ O LOCAL DO ATO)

Coletivo Feminista e Grupo de mulheres "Pão e Rosas"

sábado, 20 de novembro de 2010

Estudantes ocupam reitoria da PUC-SP pela redução das mensalidades

Nós, estudantes da PUC-SP, decidimos em Assembléia Geral ocupar a reitoria. O motivo:
esgotamento dos meios de diálogo com as instâncias administrativas da universidade.

Desde o começo do ano, pedimos a redução das mensalidades, tendo em vista a permanência
estudantil. Atualmente, o custo dos cursos da PUC-SP é um dos mais altos no país, e há anos tem
sido reajustado acima da inflação do período. Hoje existem, na PUC-SP, cursos que chegam ao
valor de até três salários mínimos.

Na última década, acompanhamos a mudança de perfil de uma instituição filantrópica para uma
instituição privada e mercantil, com a maximização do contrato de professores, demissão de
funcionários e sucessivos reajustes nos preços das mensalidades.

O Conselho de Centros Acadêmicos (CCA), percebendo a situação, pautou, a partir de reuniões no
começo do ano, uma campanha para que se baixasse o preço das mensalidades, considerada cara e
excludente. O movimento começou com assembléias puxadas pelos Centros Acadêmicos para que o
problema fosse discutido com cada curso, acompanhadas de atos manifestando a insatisfação do
corpo discente.

Em uma Audiência Pública entre a comunidade universitária e o Conselho Administrativo (Consad)
no dia 14 de setembro, colocamos a demanda pela redução da mensalidade. Não obtivemos
resposta. Para reforçar o movimento, puxamos um abaixo-assinado que alcançou 2200 assinaturas
para ser entregue à reitoria e para que o assunto entrasse em pauta em alguma reunião do Consad.

A reunião aconteceu hoje. O Reitor, enquanto colocava seu posicionamento a respeito, reduziu o
problema a um pedido da graduação em Serviço Social, que paralelamente ao movimento dos
estudantes pedia pela gratuidade do curso. Encerrada a fala, ele e os outros dois conselheiros
(secretários representando a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP) se colocaram
favoráveis à diminuição da mensalidade apenas ao Serviço Social.

Questionamos então o que seria feito aos outros cursos da Universidade. Por sua vez, o Reitor se
negou a colocar uma posição e, quando começamos a nos manifestar insatisfeitos por ter ele
ignorado nosso documento, suspendeu a reunião. Para o reitor, cada curso deveria negociar a
redução das mensalidades individualmente com o Consad.

Entendemos que, com essa postura, o Consad desconsidera as movimentações que os estudantes
organizaram ao longo de um ano inteiro; por este motivo, logo após a reunião, realizamos
assembléia geral e os cerca de 300 estudantes presentes decidiram ocupar a reitoria.

Momentos após a ocupação, o reitor Dirceu de Mello conversou conosco dentro da reitoria, e
enfatizou que nenhum estudante seria punido e que não chamaria a polícia.

Para que a Universidade seja da comunidade e filantrópica, nós, estudantes, reivindicamos:
*Redução imediata das mensalidades
*Abertura do edital de bolsas, cedidas pela Universidade
*Flexibilização da negociação das dívidas dos inadimplentes;
*Rematrícula dos inadimplentes;
*Redução do preço do restaurante universitário;
*Criação de um centro de educação infantil, para estudantes e trabalhadoras deixarem seus filhos;
*Auditoria da dívida da PUC feita pela comunidade;
*Nenhuma punição aos estudantes mobilizados;
*Fim da Secretaria de Administração Escolar (SAE), em pró das secretarias específicas das
faculdades;
*Incorporação dos funcionários terceirizados ao quadro de funcionários da Universidade;
*Fim do Conselho Administrativo em pró de um Conselho Universitário participativo a professores,
funcionários e estudantes
*Fim do contrato maximizado dos professores;

Comissão de Comunicação
18 de novembro de 2010
ocupapuc.wordpress.com

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Boletim sobre como foi o 1° Ato Cultural na Unesp Bauru


No dia 23 de outubro, aconteceu aqui no campus o 1° Ato Cultural, organizado pelo Movimento Estudantil.

Cerca de 60 pessoas participaram das atividades, que começaram por volta das 10h30 da manhã e se estenderam até as 23h.

Diversas atividades foram programadas, como oficinas de stencil e malabares, além de uma Feira de Trocas baseada no modelo de Economia Solidária.

As pessoas que participaram puderam produzir e aplicar os stencils no pátio dos Diretórios Acadêmicos (ao lado do Centro de Idiomas), o que fez com que o prédio ficasse com uma cara nova. Isso demonstra que quando o Movimento Estudantil diz não querer uma “universidade shopping”, não quer dizer que desejamos um espaço sujo e poluído. Pelo contrário, foi demonstrado que é possível fazer arte e tornar os prédios lugares mais agradáveis e bonitos.

Além disso, foram organizados campeonatos de taco e truco. Também foi feita a oficina de Cacuriá, uma dança típica do Maranhão.

Para encerrar o dia, a banda Pé de Macaco tocou no pátio dos DA's, fechando o 1° Ato Cultural, que foi bastante positivo e mostrou que a Universidade é mais do que uma escola.

O evento mostrou que o espaço do campus pode ser utilizado de maneira consciente e responsável. Os estudantes puderam aprender sobre diferentes assuntos e trocar experiências. Infelizmente a banda não pôde tocar mais. Por volta das 22h30, Marco Antonio de Oliveira, Diretor de Serviços da
DSAA (Diretoria de Serviços e Atividades Auxiliares), e já conhecido pelo seu histórico de perseguição aos estudantes organizados, passou a rondar o pátio dos DA's e a tirar fotos das pessoas presentes, com o intuito de intimidar os estudantes. Segundo ele, os estudantes não poderiam permanecer no campus depois do horário de aulas, o que é mentira.

Alguns membros da organização do Ato foram conversar com ele e foi visto, novamente, que a intenção da diretoria é nitidamente não deixar que estejamos nesse espaço. O Diretor de Serviços, como já fizera, desrespeitou as atitudes dos estudantes e tentou colocar fim a uma atividade cultural legítima.

Tanto a direção quanto os alunos podem ter certeza que faremos mais atividades como essa, assim como Grupos de Discussões, mostras de filmes, etc. Esperamos que o próximo Ato Cultural tenha a consideração da diretoria do campus e que eles entendam que os estudantes tem o direito de se organizarem. Os estudantes podem, e devem, usufruir desse espaço que é de todos!

Movimento Estudantil Unesp Bauru – 11/2010

domingo, 7 de novembro de 2010

Greve na Unifesp - Baixada Santista

Olá a todos e todas! Para quem sabe e para quem não sabe, os estudantes da UNIFESP Campus Baixada Santista estão em greve desde o dia 6 de outubro. Enfrentamos uma série de problemas referentes a permanencia estudantil (não temos restaurante universitário, moradia, nada que garanta a permanencia do estudante hoje na universidade) e também problemas referentes a estrutura (falta de laboratórios, espaço proprio para biblioteca, complexo esportivo, principalmente para o curso de Ed. Física). Resumindo, somos um Campus vivendo desde 2006 em situação de improviso.

Não somos o unico Campus em problema, todos os outros da UNIFESP também sofrem por isso e portanto, em assembléia geral com todos os Campi tiramos indicativo de greve geral. O Campus Guarulhos também entrou em greve, desde quinta, dia 28.

Nesta semana, quarta feira dia 3 de novembro, os docentes paralisaram suas atividades e estão em assembléia permanente, com possibilidade de greve também, entendendo que esse improviso os afeta também. Os técnicos já construiram sua pauta de reivindicações e estão se mobilizando também.


Segue aqui o blog da greve: greveunifespbs.wordpress.com, ainda em construção!

Leia o blog, mande e-mails, e divulgue a nossa luta!

É importante termos contatos com federais que passam pelos mesmos problemas que os nossos, frutos de uma expansão inconsequente via REUNI, e que dia dia lutam em defesa de uma expansão de qualidade!